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Não, a Colômbia e o Chávez agora caminham de mãos dadas. É que a cegueira dos presidentes neocolonialistas latinoamericanos tinha que eleger um novo fantoche para o presidente venezuelano. Sim, depois de ter Evo aos seus pés, agora o próximo da fila é o novo presidente colombiano Juan Manuel Santos.
A tentativa de promoção rápida ao MERCOSUL, a instauração de um socialismo de meia tigela- não! Nada disso assusta mais a América Latina. Somos todos fragmentados, deve pensar o sociólogo Hugo Chávez. Após ter fugido a todas as aulas sobre o socialismo científico de Marx, Chávez nos prova cada vez mais o poder de uma boa oratória. Que aliás, tem durado de três a seis horas de relógio, é o que noticiam os jornais de Direita desta nação brasileira. Sim, a nação brasileira é governada por veículos de direita. Mas não me prendo aqui a analisar direitismos ou esquerdismos. Quero apenas analisar o poder de uma boa retórica.
Qual é o valor de um bom discurso? O discurso da TV brasileira que consegue mudar o voto do bom eleitorado? A TV das novelas inimitáveis e sempre motivo de imitação pelas pessoas mais pobres, que não têm dinheiro para comprar o caderno do filho, mas para aquela bolsinha que a atriz da novela usa têm dinheiro quase suficiente. O camelô bem sabe disso e aproveita pra fazer vida.
Viva Chávez e mais uma vez o seu poder de oratória! Estamos daqui torcendo que um novo gênero discursivo se funde a partir do seu discurso: o gênero da vergonha!
